Mi chiamo suor Salércia Adão Nhalungo, mozambicana, delle Suore Pallottine della Provincia San Vincenzo Pallotti del Brasile. Sono stata in Brasile per due anni e sei mesi, questo periodo è stato unico perchè ho sperimentato l'immenso amore che Dio ha per me. Nel febbraio 2019 sono arrivata a San Paolo per iniziare una nuova tappa formativa, il noviziato. Mi vedevo come una giovane donna piena di sogni e innamorata della vita religiosa consacrata.

Per me l'esperienza in Brasile non è stata solo un'altra tappa di formazione, ha rappresentato soprattutto la realizzazione di un sogno nato nell'adolescenza e nutrito dalle mie scelte che hanno segnato la mia storia vocazionale. La paura, la solitudine e il desiderio non mi hanno mai paralizzato. So bene che la missionaria non deve rinnegare la sua cultura, ma è chiamata ad aprirsi a una nuova cultura, i cui elementi essenziali possono scioccare a prima vista.

Quando valuto la mia esperienza missionaria, guardo sempre con attenzione alle possibili mancanze nel cammino fatto, e guardo al futuro con ottimismo. Dopo questo periodo di esperienza, posso dire che continuo a identificarmi con quella giovane donna appassionata della vita religiosa e della missione, mi sento molto felice di tornare nel mio Paese e sono realizzata perché sono una consacrata Pallottina.

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Ser irmã Palotina moçambicana: Testemunho vocacional

Chamo-me Ir. Salércia Adão Nhalungo, Moçambicana, das Irmãs Palotinas da província são Vicente Pallotti do Brasil. Estive no Brasil por dois anos e seis meses, esse período foi único onde experimentei o amor imenso que Deus tem por mim. Em fevereiro de 2019 chegava em São Paulo, para começar uma nova etapa de formação, o noviciado. Eu me via como uma jovem cheia de sonhos e apaixonada pela vida religiosa consagrada.

Para mim, a experiência no Brasil não era apenas mais uma etapa de formação, representou acima de tudo a realização de um sonho nascido na adolescência e alimentada pelas minhas escolhas que marcaram minha história vocacional. O medo, a solidão e a saudade nunca me paralisaram. Com isso, o missionário não deve negar sua cultura, porém ele é chamado a se abrir a uma nova cultura, cujos elementos essenciais podem chocar em um primeiro momento.

Quando avalio a minha experiência missionária, olho sempre com atenção as possíveis falhas da caminhada feita, e olhar para o futuro com otimismo. Depois desse período de experiência posso dizer que continuo me identificando com aquela jovem apaixonada pela vida religiosa e pela missão, me sinto muito feliz por retornar no meu país e realizada por ser uma consagrada palotina.